Aluna egressa do ISD é aprovada para receber investimento do Programa Startup Nordeste

Publicado em 14 de outubro de 2022

A neuroengenheira formada pelo Instituto Santos Dumont (ISD), Maria Eduarda Franklin, foi uma das selecionadas para a fase de fomento do Programa Startup Nordeste da Paraíba, com a startup Orby. Voltada ao desenvolvimento de produtos inovadores para o mercado de reabilitação funcional, a Orby foi classificada em primeiro lugar entre 26 outras iniciativas vencedoras. 

No total, mais de 150 empresas passaram por três etapas seletivas. Na fase atual, chamada de etapa de fomento, os projetos classificados recebem uma bolsa de estímulo à inovação, subsídio destinado à capacitação de recursos humanos, à execução dos projetos e ao desenvolvimento de tecnologia, produto ou processo. No caso da Orby, o projeto selecionado foi o produto Audionics. 

O Audionics é um aparelho de amplificação sonora individual (AASI) composto por uma inteligência artificial, integrado a um aplicativo mobile. O objetivo do produto é filtrar ruídos em ambientes que limitam o alcance da escuta, proporcionando uma melhor qualidade de vida e do som percebido pelos usuários. De acordo com Maria Eduarda, essa filtragem não é suportada pela maioria dos aparelhos vendidos no Brasil.

A neuroengenheira conta que agora, com a classificação para a fase de fomento, o projeto passará por uma validação clínica e pela avaliação de órgãos como a Anvisa, antes de adentrar no mercado. Além disso, a empresa está desenvolvendo o protótipo comercial e o teste piloto, que ajudarão a determinar como o produto vai chegar ao usuário pela primeira vez. 

Além do Audionics, Maria Eduarda já esteve à frente de outros projetos contemplados por programas de fomento ao empreendedorismo com a startup Orby de soluções em saúde, previamente selecionada também no Programa Catalisa. 

A neuroengenheira avalia que é de extrema importância estimular cientistas a aproveitarem oportunidades que levem a ciência para o mercado. “A nossa sociedade precisa de pessoas qualificadas que abracem a proposta de levar para o mercado soluções engrandecedoras. Estimular mais mestres, doutores e graduandos é extremamente oportuno, pois dessa forma avançamos, como sociedade, alinhados com a inovação”, reforça.

O professor pesquisador do ISD, André Dantas, que orientou Maria Eduarda durante seu mestrado, avalia positivamente os resultados mostrados pela Orby e acredita ser fundamental a presença de cientistas na produção voltada para o mercado.

“O estímulo ao empreendedorismo e fomento de startups é importante para que o desenvolvimento de produtos científicos volte-se para o público e chegue com qualidade e acessibilidade. É difícil ter um produto novo que consiga ser distribuído comercialmente e competir com o que já existe no mercado, por isso o fomento é tão essencial para a superação dessa dificuldade”, avalia o professor.

Texto: Naomi Lamarck / Ascom – ISD

Foto: Cedida

Assessoria de Comunicação
comunicacao@isd.org.br
(84) 99416-1880

Instituto Santos Dumont (ISD)

É uma Organização Social vinculada ao Ministério da Educação (MEC) e engloba o Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra e o Centro de Educação e Pesquisa em Saúde Anita Garibaldi, ambos em Macaíba. A missão do ISD é promover educação para a vida, formando cidadãos por meio de ações integradas de ensino, pesquisa e extensão, além de contribuir para a transformação mais justa e humana da realidade social brasileira.

Assessoria de Comunicação
comunicacao@isd.org.br
(84) 99416-1880

Compartilhe esta notícia

Recomendados

Mais Notícias

Aluna egressa do ISD é aprovada para receber investimento do Programa Startup Nordeste

A neuroengenheira formada pelo Instituto Santos Dumont (ISD), Maria Eduarda Franklin, foi uma das selecionadas para a fase de fomento do Programa Startup Nordeste da Paraíba, com a startup Orby. Voltada ao desenvolvimento de produtos inovadores para o mercado de reabilitação funcional, a Orby foi classificada em primeiro lugar entre 26 outras iniciativas vencedoras. 

No total, mais de 150 empresas passaram por três etapas seletivas. Na fase atual, chamada de etapa de fomento, os projetos classificados recebem uma bolsa de estímulo à inovação, subsídio destinado à capacitação de recursos humanos, à execução dos projetos e ao desenvolvimento de tecnologia, produto ou processo. No caso da Orby, o projeto selecionado foi o produto Audionics. 

O Audionics é um aparelho de amplificação sonora individual (AASI) composto por uma inteligência artificial, integrado a um aplicativo mobile. O objetivo do produto é filtrar ruídos em ambientes que limitam o alcance da escuta, proporcionando uma melhor qualidade de vida e do som percebido pelos usuários. De acordo com Maria Eduarda, essa filtragem não é suportada pela maioria dos aparelhos vendidos no Brasil.

A neuroengenheira conta que agora, com a classificação para a fase de fomento, o projeto passará por uma validação clínica e pela avaliação de órgãos como a Anvisa, antes de adentrar no mercado. Além disso, a empresa está desenvolvendo o protótipo comercial e o teste piloto, que ajudarão a determinar como o produto vai chegar ao usuário pela primeira vez. 

Além do Audionics, Maria Eduarda já esteve à frente de outros projetos contemplados por programas de fomento ao empreendedorismo com a startup Orby de soluções em saúde, previamente selecionada também no Programa Catalisa. 

A neuroengenheira avalia que é de extrema importância estimular cientistas a aproveitarem oportunidades que levem a ciência para o mercado. “A nossa sociedade precisa de pessoas qualificadas que abracem a proposta de levar para o mercado soluções engrandecedoras. Estimular mais mestres, doutores e graduandos é extremamente oportuno, pois dessa forma avançamos, como sociedade, alinhados com a inovação”, reforça.

O professor pesquisador do ISD, André Dantas, que orientou Maria Eduarda durante seu mestrado, avalia positivamente os resultados mostrados pela Orby e acredita ser fundamental a presença de cientistas na produção voltada para o mercado.

“O estímulo ao empreendedorismo e fomento de startups é importante para que o desenvolvimento de produtos científicos volte-se para o público e chegue com qualidade e acessibilidade. É difícil ter um produto novo que consiga ser distribuído comercialmente e competir com o que já existe no mercado, por isso o fomento é tão essencial para a superação dessa dificuldade”, avalia o professor.

Texto: Naomi Lamarck / Ascom – ISD

Foto: Cedida

Assessoria de Comunicação
comunicacao@isd.org.br
(84) 99416-1880

Instituto Santos Dumont (ISD)

É uma Organização Social vinculada ao Ministério da Educação (MEC) e engloba o Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra e o Centro de Educação e Pesquisa em Saúde Anita Garibaldi, ambos em Macaíba. A missão do ISD é promover educação para a vida, formando cidadãos por meio de ações integradas de ensino, pesquisa e extensão, além de contribuir para a transformação mais justa e humana da realidade social brasileira.

Assessoria de Comunicação
comunicacao@isd.org.br
(84) 99416-1880

Compartilhe esta notícia