Pesquisas do ISD com Realidade Virtual inovam em saúde e são destaque no Jornal Nacional

Publicado em 15 de julho de 2020

Pesquisas do Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra (IIN-ELS), do Instituto Santos Dumont (ISD), mostram a potencial revolução da “Realidade Virtual” (RV) para a área da saúde.

Em ambientes criados em computador e com o auxílio de óculos que permitem a simulação de experiências reais, a tecnologia abre, segundo os pesquisadores, novas perspectivas para reabilitação de pessoas que perderam o movimento, para treinamento de esporte adaptado e para reduzir a dor, por exemplo, durante aplicações de vacinas.

As pesquisas são desenvolvidas por alunos do mestrado em neuroengenharia do Instituto – o único do Brasil nessa área – e foram destacadas em reportagem do Jornal Nacional, da TV Globo, nesta terça-feira (14). Clique aqui para acessar texto e vídeo no site do jornal.

“Com a realidade virtual, nós não precisamos mais que o paciente venha até o local. Ele pode fazer isso à distância e você pode monitorar, registrar todas as informações e alterar o tratamento dele também”, disse na entrevista o coordenador de pesquisas do IIN-ELS, Edgard Morya.

TERAPIAS
O uso de óculos de realidade virtual permite ao usuário experimentar a sensação de caminhar por determinados ambientes, estar em um elevador lotado ou imerso, por exemplo, dentro de um jogo.

A reportagem do Jornal Nacional mostrou um experimento internacional com o uso da tecnologia para reduzir o estresse causado pela pandemia e, no contexto de como a RV já tem sido empregada, exibiu detalhes de trabalhos de pesquisadores brasileiros para tratar pacientes com ansiedade em ambientes fechados, transtorno do déficit de atenção e – no caso do IIN-ELS – com paralisia nos membros inferiores ou medo de tomar injeção.

João Paulo Bezerra Fernandes estuda, no ISD, o uso da realidade virtual na área de saúde e para a prática de esporte adaptado | Imagem: Reprodução TV Globo

As pesquisas do Instituto citadas na reportagem são conduzidas pelo aluno do mestrado e engenheiro biomédico João Paulo Bezerra Fernandes, sob orientação de Morya. Uma outra frente sobre a qual se debruçam é o desenvolvimento de um jogo de bocha para facilitar a prática do esporte por pessoas em cadeiras de rodas.

“Como muitos paratletas têm dificuldade para chegar a um local de treinamento, criamos o jogo em realidade virtual para que possam treinar em qualquer lugar. A diferença é que além de ser em RV o jogo também registra os movimentos do braço do paratleta, para o técnico poder acompanhar o treinamento e melhorar”, explica o aluno.

INOVAÇÃO
Outros estudos em andamento no ISD servem de estímulo à inovação em tratamentos e, ainda, ao empreendedorismo.

As biomédicas Tâmara e Tássia Nunes, irmãs gêmeas sergipanas e alunas da pós-graduação, ajudam a ilustrar essa história.

Tássia Nunes (à esquerda) e a irmã, Tâmara: pesquisa pode ajudar a melhorar a qualidade de vida pessoas que perderam movimentos | Fotos: Arquivo pessoal

As futuras neuroengenheiras testam o uso de realidade virtual e realidade aumentada para reabilitação.

“Combinando interface cérebro-máquina e as tecnologias de realidade virtual e aumentada podemos auxiliar na melhoria da qualidade de vida desses pacientes”, disse Tássia em entrevista ao @isdnarede, o perfil do Instituto Santos Dumont nas redes sociais.

“A expectativa é que eles consigam controlar, com o cérebro, um ambiente virtual, um avatar e, por meio disso, estimular a neuroplasticidade, ou seja, modificações neuronais que possam recuperar ou melhorar funções”, explica.

A partir dos estudos que realizam, as gêmeas criaram a startup EducAR, que foca na educação com o uso desse tipo de tecnologia. A startup foi desenvolvida em parceria com a ex-aluna do IIN-ELS/ISD – hoje mestre em neuroengenharia – Mab Nunes.

Em seis meses de existência, foi aprovada no programa Centelha do Governo Federal para atuação no estado de Sergipe. Também foi aprovada para incubação no Tiradentes Innovation Center, da Universidade Tiradentes. E o futuro, diz Tássia, está bem definido.

“Temos que concluir o mestrado no próximo ano. Depois, queremos continuar a trabalhar com o desenvolvimento de tecnologias de realidade virtual, realidade aumentada e interface cérebro máquina – e levar essas tecnologias para o mercado por meio do empreendedorismo”.

Texto:  Renata Moura/ Jornalista / Ascom – ISD

Vídeo: TV Globo

Assessoria de Comunicação
comunicacao@isd.org.br
(84) 99416-1880

Instituto Santos Dumont (ISD)

É uma Organização Social vinculada ao Ministério da Educação (MEC) e engloba o Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra e o Centro de Educação e Pesquisa em Saúde Anita Garibaldi, ambos em Macaíba. A missão do ISD é promover educação para a vida, formando cidadãos por meio de ações integradas de ensino, pesquisa e extensão, além de contribuir para a transformação mais justa e humana da realidade social brasileira.

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Em ambientes criados em computador e com o auxílio de óculos que permitem a simulação de experiências reais, a tecnologia abre, segundo os pesquisadores, novas perspectivas para reabilitação de pessoas que perderam o movimento, para treinamento de esporte adaptado e para reduzir a dor, por exemplo, durante aplicações de vacinas.

As pesquisas são desenvolvidas por alunos do mestrado em neuroengenharia do Instituto – o único do Brasil nessa área – e foram destacadas em reportagem do Jornal Nacional, da TV Globo, nesta terça-feira (14). Clique aqui para acessar texto e vídeo no site do jornal.

“Com a realidade virtual, nós não precisamos mais que o paciente venha até o local. Ele pode fazer isso à distância e você pode monitorar, registrar todas as informações e alterar o tratamento dele também”, disse na entrevista o coordenador de pesquisas do IIN-ELS, Edgard Morya.

TERAPIAS
O uso de óculos de realidade virtual permite ao usuário experimentar a sensação de caminhar por determinados ambientes, estar em um elevador lotado ou imerso, por exemplo, dentro de um jogo.

A reportagem do Jornal Nacional mostrou um experimento internacional com o uso da tecnologia para reduzir o estresse causado pela pandemia e, no contexto de como a RV já tem sido empregada, exibiu detalhes de trabalhos de pesquisadores brasileiros para tratar pacientes com ansiedade em ambientes fechados, transtorno do déficit de atenção e – no caso do IIN-ELS – com paralisia nos membros inferiores ou medo de tomar injeção.

João Paulo Bezerra Fernandes estuda, no ISD, o uso da realidade virtual na área de saúde e para a prática de esporte adaptado | Imagem: Reprodução TV Globo

As pesquisas do Instituto citadas na reportagem são conduzidas pelo aluno do mestrado e engenheiro biomédico João Paulo Bezerra Fernandes, sob orientação de Morya. Uma outra frente sobre a qual se debruçam é o desenvolvimento de um jogo de bocha para facilitar a prática do esporte por pessoas em cadeiras de rodas.

“Como muitos paratletas têm dificuldade para chegar a um local de treinamento, criamos o jogo em realidade virtual para que possam treinar em qualquer lugar. A diferença é que além de ser em RV o jogo também registra os movimentos do braço do paratleta, para o técnico poder acompanhar o treinamento e melhorar”, explica o aluno.

INOVAÇÃO
Outros estudos em andamento no ISD servem de estímulo à inovação em tratamentos e, ainda, ao empreendedorismo.

As biomédicas Tâmara e Tássia Nunes, irmãs gêmeas sergipanas e alunas da pós-graduação, ajudam a ilustrar essa história.

Tássia Nunes (à esquerda) e a irmã, Tâmara: pesquisa pode ajudar a melhorar a qualidade de vida pessoas que perderam movimentos | Fotos: Arquivo pessoal

As futuras neuroengenheiras testam o uso de realidade virtual e realidade aumentada para reabilitação.

“Combinando interface cérebro-máquina e as tecnologias de realidade virtual e aumentada podemos auxiliar na melhoria da qualidade de vida desses pacientes”, disse Tássia em entrevista ao @isdnarede, o perfil do Instituto Santos Dumont nas redes sociais.

“A expectativa é que eles consigam controlar, com o cérebro, um ambiente virtual, um avatar e, por meio disso, estimular a neuroplasticidade, ou seja, modificações neuronais que possam recuperar ou melhorar funções”, explica.

A partir dos estudos que realizam, as gêmeas criaram a startup EducAR, que foca na educação com o uso desse tipo de tecnologia. A startup foi desenvolvida em parceria com a ex-aluna do IIN-ELS/ISD – hoje mestre em neuroengenharia – Mab Nunes.

Em seis meses de existência, foi aprovada no programa Centelha do Governo Federal para atuação no estado de Sergipe. Também foi aprovada para incubação no Tiradentes Innovation Center, da Universidade Tiradentes. E o futuro, diz Tássia, está bem definido.

“Temos que concluir o mestrado no próximo ano. Depois, queremos continuar a trabalhar com o desenvolvimento de tecnologias de realidade virtual, realidade aumentada e interface cérebro máquina – e levar essas tecnologias para o mercado por meio do empreendedorismo”.

Texto:  Renata Moura/ Jornalista / Ascom – ISD

Vídeo: TV Globo

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Instituto Santos Dumont (ISD)

É uma Organização Social vinculada ao Ministério da Educação (MEC) e engloba o Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra e o Centro de Educação e Pesquisa em Saúde Anita Garibaldi, ambos em Macaíba. A missão do ISD é promover educação para a vida, formando cidadãos por meio de ações integradas de ensino, pesquisa e extensão, além de contribuir para a transformação mais justa e humana da realidade social brasileira.

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