Parceria entre ISD e Fiocruz foca em estudos sobre o vírus Zika e microcefalia

Publicado em 2 de maio de 2018

O vírus Zika, transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti, chamou a atenção da comunidade internacional, especialmente dos profissionais e pesquisadores de saúde, devido ao grande número de casos registrados no Brasil. Após estudos foi possível associar a infecção pelo vírus a nascimentos de bebês com microcefalia e outras alterações, afetando mais de duas mil crianças no auge da epidemia do Zika vírus no país, entre 2015 e 2016.

A partir disso, pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), passaram a desenvolver projetos focados em distintos aspectos da enfermidade. Um deles, coordenado pela pesquisadora do IFF/Fiocruz, Lucia Maria Costa Monteiro, aborda “sequelas no sistema urinário em crianças expostas à infecção fetal por Zika vírus e portadores de lesões neurológicas”. Em 30 de abril, a pesquisadora visitou as unidades do Instituto Santos Dumont (ISD), em Macaíba (RN), e conversou com preceptores, supervisores de estágio, profissionais de saúde e residentes multiprofissionais do Centro de Educação e Pesquisa em Saúde Anita Garibaldi (CEPS/ISD), além de pesquisadores e alunos do mestrado em Neuroengenharia do Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra (IIN-ELS/ISD), que desenvolvem trabalhos ou pesquisas relacionadas ao Zika vírus. Também participaram da reunião, os convidados Nivia Rodrigues Arrais, responsável pelo ambulatório de microcefalia do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL/UFRN/EBSERH), e Rafael Pauletti, responsável pelo ambulatório de uropediatria do Centro de Saúde Luiz Antônio Fonseca Santos, de Macaíba (RN).

Lucia Monteiro expõe detalhes do projeto sobre bexiga neurogênica em crianças com microcefalia, durante reunião com profissionais, alunos e residentes do CEPS/ISD e do IIN-ELS/ISD
Da esquerda para a direita: Lucia Monteiro, Reginaldo Freitas Júnior e Lílian Lisboa, Coordenadora da Residência Multiprofissional no Cuidado à Saúde da Pessoa com Deficiência do ISD

A pesquisadora da Fiocruz veio para estabelecer parceria com o ISD, relacionada a crianças com microcefalia que apresentem disfunções no sistema urinário, conhecidas como bexiga neurogênica. Segundo explicou Lucia, a ideia é reconhecer instituições, no âmbito do Nordeste, que consigam formar profissionais de saúde para diagnóstico e acompanhamento desses casos, e que possam atuar como multiplicadores na região, em locais que precisem desses conhecimentos. Durante a visita, Monteiro afirmou que o “Instituto Santos Dumont tem todo o conhecimento tecnológico para trabalhar com as áreas neurológica e urodinâmica, além de possuir os profissionais habilitados. Sem dúvida, é um lugar que tem todo o potencial para fazer essa capacitação em parceria com a Fiocruz”.

De acordo com Reginaldo Freitas Júnior, Diretor de Ensino e Pesquisa do ISD, essa parceria é importante, “porque amplia as perspectivas do cuidado integral às crianças com síndrome congênita associada à infecção pelo vírus Zika, uma necessidade do Rio Grande do Norte, e fortalece as ações integradas de ensino, pesquisa e extensão que o Instituto Santos Dumont já desenvolve nessa área de atuação”.

Desde 2016, a Portaria Nº 1.430 do Ministério da Saúde habilitou o CEPS/ISD como Centro Especializado em Reabilitação nas áreas auditiva, física e intelectual (CER III). Dentre as clínicas oferecidas, está a de microcefalia. O CER III do ISD atende usuários de Macaíba, Natal, São Gonçalo do Amarante, Extremoz e Parnamirim.

Texto e fotos:  Ariane Mondo / Ascom – ISD

Foto destaque: Luiz Paulo Juttel / Ascom – ISD

Assessoria de Comunicação
comunicacao@isd.org.br
(84) 99416-1880

Instituto Santos Dumont (ISD)

Organização Social que mantém vínculo com o Ministério da Educação (MEC) e cuja missão é promover educação para a vida, formando cidadãos por meio de ações integradas de ensino, pesquisa e extensão e contribuir para a transformação mais justa e humana da realidade social brasileira.

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A partir disso, pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), passaram a desenvolver projetos focados em distintos aspectos da enfermidade. Um deles, coordenado pela pesquisadora do IFF/Fiocruz, Lucia Maria Costa Monteiro, aborda “sequelas no sistema urinário em crianças expostas à infecção fetal por Zika vírus e portadores de lesões neurológicas”. Em 30 de abril, a pesquisadora visitou as unidades do Instituto Santos Dumont (ISD), em Macaíba (RN), e conversou com preceptores, supervisores de estágio, profissionais de saúde e residentes multiprofissionais do Centro de Educação e Pesquisa em Saúde Anita Garibaldi (CEPS/ISD), além de pesquisadores e alunos do mestrado em Neuroengenharia do Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra (IIN-ELS/ISD), que desenvolvem trabalhos ou pesquisas relacionadas ao Zika vírus. Também participaram da reunião, os convidados Nivia Rodrigues Arrais, responsável pelo ambulatório de microcefalia do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL/UFRN/EBSERH), e Rafael Pauletti, responsável pelo ambulatório de uropediatria do Centro de Saúde Luiz Antônio Fonseca Santos, de Macaíba (RN).

Lucia Monteiro expõe detalhes do projeto sobre bexiga neurogênica em crianças com microcefalia, durante reunião com profissionais, alunos e residentes do CEPS/ISD e do IIN-ELS/ISD
Da esquerda para a direita: Lucia Monteiro, Reginaldo Freitas Júnior e Lílian Lisboa, Coordenadora da Residência Multiprofissional no Cuidado à Saúde da Pessoa com Deficiência do ISD

A pesquisadora da Fiocruz veio para estabelecer parceria com o ISD, relacionada a crianças com microcefalia que apresentem disfunções no sistema urinário, conhecidas como bexiga neurogênica. Segundo explicou Lucia, a ideia é reconhecer instituições, no âmbito do Nordeste, que consigam formar profissionais de saúde para diagnóstico e acompanhamento desses casos, e que possam atuar como multiplicadores na região, em locais que precisem desses conhecimentos. Durante a visita, Monteiro afirmou que o “Instituto Santos Dumont tem todo o conhecimento tecnológico para trabalhar com as áreas neurológica e urodinâmica, além de possuir os profissionais habilitados. Sem dúvida, é um lugar que tem todo o potencial para fazer essa capacitação em parceria com a Fiocruz”.

De acordo com Reginaldo Freitas Júnior, Diretor de Ensino e Pesquisa do ISD, essa parceria é importante, “porque amplia as perspectivas do cuidado integral às crianças com síndrome congênita associada à infecção pelo vírus Zika, uma necessidade do Rio Grande do Norte, e fortalece as ações integradas de ensino, pesquisa e extensão que o Instituto Santos Dumont já desenvolve nessa área de atuação”.

Desde 2016, a Portaria Nº 1.430 do Ministério da Saúde habilitou o CEPS/ISD como Centro Especializado em Reabilitação nas áreas auditiva, física e intelectual (CER III). Dentre as clínicas oferecidas, está a de microcefalia. O CER III do ISD atende usuários de Macaíba, Natal, São Gonçalo do Amarante, Extremoz e Parnamirim.

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Foto destaque: Luiz Paulo Juttel / Ascom – ISD

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