Mestrado em neuroengenharia lança edital e recebe inscrições até 17 de janeiro

Publicado em 16 de novembro de 2020

O Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra (IIN-ELS), do Instituto Santos Dumont (ISD), abre nesta segunda-feira (16) o período de inscrições para a seleção do mestrado em neuroengenharia – o primeiro e único do Brasil nessa área.

O edital está disponível na página do programa do Mestrado e prevê um total de 10 vagas, com início das aulas em 1° de março de 2021. 

As inscrições no processo seletivo seguem até 17 de janeiro. A divulgação dos aprovados está programada para o dia 04 de fevereiro de 2021

Confira na galeria abaixo as respostas das principais dúvidas sobre o mestrado 

 

A Covid-19 muda alguma coisa?

Não há previsão de mudanças no calendário em razão da pandemia de Covid-19. Mas, segundo Fabrício Brasil – coordenador do programa de mestrado – as aulas poderão iniciar de forma virtual, caso necessário. Até o mês de fevereiro a coordenação do mestrado irá reavaliar a situação epidemiológica no país e no estado para definir o formato das aulas. 

Possibilidades como entrevistas por videoconferência com candidatos pré-selecionados e a realização de matrículas online – que já eram previstas em seleções anteriores – também são consideradas neste edital. 

Inscrições 

Desde a última seleção do mestrado (2020.2) é necessário que no ato da inscrição os candidatos apontem com quais áreas têm mais afinidade. O formulário de inscrição apresenta oito projetos desenvolvidos no Instituto e pergunta para qual(is) o potencial aluno gostaria de ter a candidatura direcionada. 

Em meio aos temas pesquisados estão “Controle da conectividade cerebral por estimulação ”; “Reabilitação com auxílio de neuromodulação ”; “Mecanismos de formação, expressão e modificação de memórias; “Experimentação animal relacionados à cognição, mais especificamente, aprendizado e memória” entre outras que podem ser conferidas detalhadamente na Carta de Intenção. 

A ideia, segundo Fabrício Brasil, é identificar afinidades desde o início para otimizar o desenvolvimento das pesquisas quando o aluno estiver em campo.

Para se inscrever, o candidato deve submeter eletronicamente o formulário de inscrição e a carta de Intenção, além de observar os demais procedimentos incluídos no edital da seleção. 

Quem pode fazer o mestrado em neuroengenharia?

O público-alvo do processo seletivo são candidatos portadores de diplomas de graduação nas áreas da saúde, engenharias ou biológicas. 

O programa já recebeu graduados em cursos como engenharia biomédica, engenharia da computação, medicina, ciências biológicas,  engenharia elétrica, ciência da computação, enfermagem, biotecnologia, engenharia civil, engenharia de controle e automação, engenharia química, fisioterapia, psicologia, biomedicina e fonoaudiologia. Os alunos são procedentes de diversas instituições e regiões do Brasil.

Das 10 vagas previstas nesta seleção, uma é reservada a professores e servidores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e duas são destinadas a egressos do programa de Residência Multiprofissional no Cuidado à Saúde da Pessoa com Deficiência, do ISD

Sobre o curso

O mestrado em neuroengenharia do IIN-ELS/ISD é oferecido de forma gratuita, tem duração de até dois anos e é o primeiro do Brasil recomendado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

Desde agosto de 2013, quando foi iniciado, o programa recebeu 422 inscrições na seleção e registrou 114 ingressantes. 

Aulas e pesquisas são realizadas na sede do IIN-ELS, em Macaíba (RN), município localizado a cerca de 14 quilômetros da capital, Natal.

O Instituto oferece aos alunos transporte diário e gratuito entre os dois municípios.

Sobre o IIN-ELS e o programa

O Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra (IIN-ELS) está em operação desde o ano 2006 e desenvolve atividades de ensino, pesquisa e extensão em neurociências e neuroengenharia – duas áreas consideradas estratégicas para o Brasil e o mundo.

O Programa de pós-graduação em Neuroengenharia do Instituto oferece duas linhas de pesquisa (Interface Cérebro-Máquina e Neuromodulação) e abre perspectivas de atuação profissional ligada à pesquisa experimental, computacional, teórica, clínica e aplicada, em níveis moleculares, celulares e de sistemas. 

Há espaço para o desenvolvimento de pesquisas e tecnologias em áreas como interface cérebro-máquina, neuromodulação, neurociência computacional e processamento de sinais, reabilitação, interface cérebro-cérebro, próteses e órteses, biocompatibilidade, doenças neurodegenerativas, microcefalia, doenças psiquiátricas e cognição, entre outras.

A neuroengenharia

A neuroengenharia é uma área de pesquisa interdisciplinar que integra métodos de neurociência e de engenharia para estudar o funcionamento do sistema nervoso e desenvolver soluções para as limitações e disfunções associadas ao sistema nervoso. 

O conhecimento gerado na área possibilita o desenvolvimento de tecnologias e aplicações que vão de neuropróteses ao aperfeiçoamento de técnicas de neuromodulação com potencial terapêutico. Os trabalhos têm abordagens comportamental, eletrofisiológica, histológica e imuno-histoquímica, combinadas a métodos de análise quantitativa.

A expectativa é que as pesquisas desenvolvidas resultem em ganhos para a sociedade como o lançamento de próteses mais baratas para pessoas amputadas, novas formas de terapia menos invasivas e com custo menor para pacientes com Parkinson e o uso de novas tecnologias para reabilitação de pacientes paraplégicos e tetraplégicos.

Assessoria de Comunicação
comunicacao@isd.org.br
(84) 99416-1880

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O edital está disponível na página do programa do Mestrado e prevê um total de 10 vagas, com início das aulas em 1° de março de 2021. 

As inscrições no processo seletivo seguem até 17 de janeiro. A divulgação dos aprovados está programada para o dia 04 de fevereiro de 2021

Confira na galeria abaixo as respostas das principais dúvidas sobre o mestrado 

 

A Covid-19 muda alguma coisa?

Não há previsão de mudanças no calendário em razão da pandemia de Covid-19. Mas, segundo Fabrício Brasil – coordenador do programa de mestrado – as aulas poderão iniciar de forma virtual, caso necessário. Até o mês de fevereiro a coordenação do mestrado irá reavaliar a situação epidemiológica no país e no estado para definir o formato das aulas. 

Possibilidades como entrevistas por videoconferência com candidatos pré-selecionados e a realização de matrículas online – que já eram previstas em seleções anteriores – também são consideradas neste edital. 

Inscrições 

Desde a última seleção do mestrado (2020.2) é necessário que no ato da inscrição os candidatos apontem com quais áreas têm mais afinidade. O formulário de inscrição apresenta oito projetos desenvolvidos no Instituto e pergunta para qual(is) o potencial aluno gostaria de ter a candidatura direcionada. 

Em meio aos temas pesquisados estão “Controle da conectividade cerebral por estimulação ”; “Reabilitação com auxílio de neuromodulação ”; “Mecanismos de formação, expressão e modificação de memórias; “Experimentação animal relacionados à cognição, mais especificamente, aprendizado e memória” entre outras que podem ser conferidas detalhadamente na Carta de Intenção. 

A ideia, segundo Fabrício Brasil, é identificar afinidades desde o início para otimizar o desenvolvimento das pesquisas quando o aluno estiver em campo.

Para se inscrever, o candidato deve submeter eletronicamente o formulário de inscrição e a carta de Intenção, além de observar os demais procedimentos incluídos no edital da seleção. 

Quem pode fazer o mestrado em neuroengenharia?

O público-alvo do processo seletivo são candidatos portadores de diplomas de graduação nas áreas da saúde, engenharias ou biológicas. 

O programa já recebeu graduados em cursos como engenharia biomédica, engenharia da computação, medicina, ciências biológicas,  engenharia elétrica, ciência da computação, enfermagem, biotecnologia, engenharia civil, engenharia de controle e automação, engenharia química, fisioterapia, psicologia, biomedicina e fonoaudiologia. Os alunos são procedentes de diversas instituições e regiões do Brasil.

Das 10 vagas previstas nesta seleção, uma é reservada a professores e servidores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e duas são destinadas a egressos do programa de Residência Multiprofissional no Cuidado à Saúde da Pessoa com Deficiência, do ISD

Sobre o curso

O mestrado em neuroengenharia do IIN-ELS/ISD é oferecido de forma gratuita, tem duração de até dois anos e é o primeiro do Brasil recomendado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

Desde agosto de 2013, quando foi iniciado, o programa recebeu 422 inscrições na seleção e registrou 114 ingressantes. 

Aulas e pesquisas são realizadas na sede do IIN-ELS, em Macaíba (RN), município localizado a cerca de 14 quilômetros da capital, Natal.

O Instituto oferece aos alunos transporte diário e gratuito entre os dois municípios.

Sobre o IIN-ELS e o programa

O Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra (IIN-ELS) está em operação desde o ano 2006 e desenvolve atividades de ensino, pesquisa e extensão em neurociências e neuroengenharia – duas áreas consideradas estratégicas para o Brasil e o mundo.

O Programa de pós-graduação em Neuroengenharia do Instituto oferece duas linhas de pesquisa (Interface Cérebro-Máquina e Neuromodulação) e abre perspectivas de atuação profissional ligada à pesquisa experimental, computacional, teórica, clínica e aplicada, em níveis moleculares, celulares e de sistemas. 

Há espaço para o desenvolvimento de pesquisas e tecnologias em áreas como interface cérebro-máquina, neuromodulação, neurociência computacional e processamento de sinais, reabilitação, interface cérebro-cérebro, próteses e órteses, biocompatibilidade, doenças neurodegenerativas, microcefalia, doenças psiquiátricas e cognição, entre outras.

A neuroengenharia

A neuroengenharia é uma área de pesquisa interdisciplinar que integra métodos de neurociência e de engenharia para estudar o funcionamento do sistema nervoso e desenvolver soluções para as limitações e disfunções associadas ao sistema nervoso. 

O conhecimento gerado na área possibilita o desenvolvimento de tecnologias e aplicações que vão de neuropróteses ao aperfeiçoamento de técnicas de neuromodulação com potencial terapêutico. Os trabalhos têm abordagens comportamental, eletrofisiológica, histológica e imuno-histoquímica, combinadas a métodos de análise quantitativa.

A expectativa é que as pesquisas desenvolvidas resultem em ganhos para a sociedade como o lançamento de próteses mais baratas para pessoas amputadas, novas formas de terapia menos invasivas e com custo menor para pacientes com Parkinson e o uso de novas tecnologias para reabilitação de pacientes paraplégicos e tetraplégicos.

Assessoria de Comunicação
comunicacao@isd.org.br
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