Epilepsia: tratamento contínuo é peça fundamental na qualidade de vida de pacientes

Publicado em 9 de setembro de 2016

09/09/2016

Texto e fotos: Ariane Mondo – Ascom ISD | Imagem superior: Camila Simão – CEPS/ISD

Epilepsia: tratamento contínuo é peça fundamental  na qualidade de vida de pacientes

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Palestra da neurologista Isadora Queiroz

09 de setembro é marcado como o dia nacional e latino-americano da epilepsia. Por isso, fornecemos algumas informações que foram transmitidas em uma palestra organizada no início do mês de agosto, em Natal (RN), pela Associação de Crianças com Mielomeningocele, Hidrocefalia e Paralisia Cerebral, conhecida como Neurinho (RN), com o apoio do Instituto Santos Dumont (ISD). Na ocasião, Hougelle Simplício, neurocirurgião do Instituto Santos Dumont, Isadora Queiroz, neurologista e Ângelo Raimundo Neto, neurocirurgião, falaram sobre alguns dados clínicos da doença e tiraram dúvidas de associados e convidados.

Segundo informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 65 milhões de pessoas no mundo e 3 milhões no Brasil têm epilepsia. Trata-se de uma doença cerebral, que ocasiona convulsões, mas quando diagnosticada tem tratamento. Apesar de ser um dos distúrbios neurológicos mais comuns, especialmente na infância, 60% das pessoas com epilepsia no mundo não têm acesso ao tratamento e das que iniciam um acompanhamento terapêutico, 75% controlam com um medicamento.

É sabido que crises repetidas podem acarretar atrasos cognitivos e motores e até morte súbita e o tratamento é recomendado para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Informação e acompanhamento médico adequado são aliados para ajudar os que têm epilepsia a levarem uma vida normal. Na palestra realizada em Natal, além de dados apresentados, foram esclarecidas algumas dúvidas que são muito frequentes:

– Durante uma crise, não se deve tentar segurar a língua, nem colocar objetos na boca do paciente;

– Tentar manter o paciente distante de qualquer objeto que possa feri-lo no momento das convulsões. É recomendável que se coloque algo macio embaixo da cabeça que sirva como proteção;

– Se possível, tentar deitar o paciente de lado com a cabeça mais alta para facilitar a respiração e evitar a aspiração de qualquer conteúdo para os pulmões;

–  Deve-se esperar que a crise termine espontaneamente e após isso, deve-se deixar o paciente repousar para que se recupere.

Parceria ISD e Neurinho
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Camila Simão, preceptora multiprofissional do CEPS, explica sobre as atividades oferecidas pelo ISD aos associados da Neurinho.

Associados da Neurinho promovem encontros mensais com profissionais de distintas áreas, que possam tirar dúvidas sobre temas variados. O ISD atua como parceiro da Associação desde o início de 2016 e além de palestras e bate-papos com profissionais, o Instituto também oferece assistência fisioterapêutica para crianças com bexiga neurogênica, assistência multidisciplinar para gestantes com diagnóstico de malformação fetal e assistência de pediatria clínica para crianças da Neurinho. Esses serviços são oferecidos pela equipe multidisciplinar do Centro de Educação e Pesquisa em Saúde Anita Garibaldi (CEPS), unidade do ISD localizada em Macaíba (RN).

Além disso, há encontros semestrais dos associados com pesquisadores do Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra (IIN-ELS), com o objetivo de aproximar a pesquisa científica dos associados e trazê-los para a realidade das pesquisas em neuroengenharia na perspectiva da reabilitação.

O apoio do ISD à Associação Neurinho integra um dos projetos do Programa Institucional de Educação para Ação Social e Comunitária, sob responsabilidade do CEPS.

Assessoria de Comunicação
comunicacao@isd.org.br
(84) 99416-1880

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