#PorDentrodoISD: Em quanto tempo se formam e para onde vão os mestres em Neuroengenharia?

Publicado em 12 de abril de 2021

Em meio a pessoas com Covid-19 em dois hospitais públicos de Natal, a rotina da fisioterapeuta potiguar Valéria Azevedo se divide entre escolher o dispositivo adequado para oferecer oxigênio nos leitos, participar de procedimentos de intubação e extubação – ou seja, de inserção ou remoção de tubo ou sonda através do nariz ou boca de pacientes – preparar ventiladores artificiais e técnicas para melhorar a função respiratória de quem luta pela vida. Um trabalho, afirma, que é cheio de desafios.

“Nós, fisioterapeutas, fazemos parte do acompanhamento multiprofissional necessário para pacientes Covid, por ser uma doença com múltiplos sintomas e efeitos. Sou fisioterapeuta Intensivista e trabalho dando plantões. Não é nada fácil”, observa ela, que agora se prepara para mais um desafio na carreira: o início do doutorado.

Valéria é natural de Currais Novos, no Rio Grande do Norte, e é um dos rostos por trás de indicadores e metas do Instituto Santos Dumont (ISD) avaliados pelo Ministério da Educação (MEC) – e detalhados a partir desta segunda-feira (12) na série de reportagens #PorDentroDoISD.

O Relatório Anual 2020 do Instituto, que reúne os resultados alcançados em 13 indicadores de qualidade envolvendo áreas como educação, produção científica e gestão, será apresentado no dia 26 de abril à Comissão de Acompanhamento e Avaliação do Contrato de Gestão (CAA) do Ministério. Clique aqui para acessar o relatório completo. 

O MEC financia as atividades do ISD desde 2014 e à CAA cabe fiscalizar, acompanhar e avaliar a atuação do Instituto, de acordo com as metas e indicadores pactuados neste contrato.

Mestrado em Neuroengenharia

Valéria, citada no início da reportagem, ajuda a compor um dos indicadores relativos a 2020 que serão analisados: o “Índice de sucesso do mestrado”, que avalia o tempo de conclusão dos alunos no Programa de Pós-graduação em Neuroengenharia do Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra (IIN-ELS), do ISD – o único do Brasil aprovado pela Capes nesta área do conhecimento. Valéria terminou o curso em 23 meses. O prazo médio registrado pelos alunos foi de 24,9. 

Ela também retrata os múltiplos caminhos que profissionais formados mestres em Neuroengenharia pelo Instituto têm seguido no mercado.

Com relação ao Índice de sucesso do mestrado, dos 15 mestrandos do ISD com previsão de conclusão em 2020, 9 defenderam suas dissertações dentro do prazo regular do curso, de até dois anos. Em média, os alunos levaram 24,9 meses até o dia da defesa de suas dissertações, pois, em razão da pandemia, coletas de dados das pesquisas do mestrado foram interrompidas. 

Com esse resultado, o Instituto alcançou 70,6% da meta estabelecida para o ano. 

O coordenador de pesquisas e gerente do Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra, Edgard Morya, explica que a pandemia retardou a conclusão de alguns trabalhos e que isso acabou se refletindo no indicador em um momento, porém, de extrema necessidade. 

“Nós tivemos algumas alterações de prazo (nas defesas de dissertação) do mestrado, mas não com um impacto tão grande quando comparado a outras instituições. Tivemos que dar um pouco mais de tempo para os alunos terminarem, para não colocar em risco a saúde deles”, explicou ele durante apresentação dos resultados alcançados em 2020 ao Conselho de Administração do ISD, em 24 de fevereiro. O Conselho de Administração é o órgão de deliberação superior do Instituto e reúne representantes do MEC e também de outros Ministérios de governo e entidades de áreas como ciência, educação, saúde e indústria. Os integrantes precisam aprovar o relatório anual do ISD antes de ele ser submetido à Comissão de Acompanhamento e Avaliação do Contrato de Gestão do Ministério da Educação.

Instituto supera índice de aproveitamento de alunos egressos no mercado de trabalho

Outro indicador analisado por essa Comissão, o Índice de aproveitamento de egressos do mestrado em Neuroengenharia revela que em 2020 o ISD superou a meta nesse campo, com todos os alunos formados no Instituto ocupados no período em distintas áreas do mercado de trabalho. 

O Relatório Anual do Instituto mostra que os 19 mestres em Neuroengenharia formados em 2019 estavam em atividade no mercado em 2020. Destes, 15 (79%) atuavam na academia como docentes ou discentes; 3 (15,7%) estavam no mercado como consultores ou em outras atividades e 1 (5,3%) se tornou pesquisador.

Para Edgard Morya, o resultado é positivo não só para bater uma meta, mas pelo fato de o Instituto estar formando profissionais qualificados.  “Nós tivemos um resultado muito bom no indicador em 2020. Superamos a meta, mas a ideia não é focar só na meta. A ideia é focar no quanto o Instituto consegue fazer para que os alunos tenham algo positivo na carreira profissional, no que estamos auxiliando eles para evoluírem. Muitos alunos estão saindo daqui do Instituto e indo para outros países, para outras universidades de grande porte no Brasil, e/ou contribuindo com o mercado. Esse é um resultado bastante positivo”, disse, também durante apresentação dos resultados ao Conselho de Administração do ISD, em fevereiro.

FUTUROS DOUTORES

Levantamento realizado pela Secretaria Acadêmica do ISD, mostra que 14 mestres em Neuroengenharia formados pelo Instituto entre 2018 e 2020 foram aprovados em programas de doutorado dentro ou fora do Brasil no período compreendido entre janeiro de 2020 a março de 2021.

São mestres em Neuroengenharia que se espalham em instituições como a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Universidade de Stuttgart, na Alemanha, e Universidade Internacional da Flórida, nos Estados Unidos. Fisioterapia, Neurociências, Psicobiologia e Engenharia Elétrica são algumas das áreas em que esses alunos e alunas egressos do Mestrado estão seguindo na academia. 

“É muito interessante ver os alunos com os quais convivemos por dois anos conquistando espaço em outros lugares. Isso acaba sendo uma conquista nossa também e que revela não só a qualidade do Mestrado, mas a diversidade de áreas que um Neuroengenheiro pode seguir na carreira”, declarou o coordenador do Mestrado em Neuroengenharia e professor-pesquisador do IIN-ELS, Fabrício Brasil. 

Valéria, fisioterapeuta e neuroengenharia que reforça o enfrentamento à Covid-19 no Rio Grande do Norte, recebeu o título de mestre em 2020 e já no início de 2021 foi aprovada no doutorado em Fisioterapia da UFRN. Foi a aprovação mais recente das 14 registradas em programas de doutorado no Brasil e no exterior desde o ano passado. Nos relatórios que o ISD apresenta ao MEC, ela deverá compor o Índice de Aproveitamento de Egressos relativo a 2021, cujo desempenho será avaliado no próximo ano.

Para ela, a experiência no Mestrado em Neuroengenharia possibilitou uma troca de conhecimentos entre várias especialidades e foi fundamental para o trabalho que realiza hoje na linha de frente contra a Covid-19 e além desse campo.

Unindo teoria e prática 

“Na UTI, eu trabalho com uma equipe multiprofissional e minha experiência no mestrado contribuiu para eu melhorar minhas habilidades de comunicação e articulação com profissionais de diversas áreas. Pude aprender a integrar as teorias e práticas de saúde, além do avanço no conhecimento em novas tecnologias” descreve ela.

O que aprendeu no mestrado, acrescenta, também foi fundamental para a aprovação no doutorado. “Inclusive, uma das técnicas que vou utilizar no doutorado fez parte da minha experiência no Mestrado no ISD, o Eye-Tracking, que é basicamente uma técnica não-invasiva para coleta de dados relacionados à cognição e comportamento”, acrescenta.

Após a conclusão do Mestrado em Neuroengenharia, Valéria continua desenvolvendo uma pesquisa no ISD, contemplada com uma bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), onde estuda sequelas urológicas associadas
à Síndrome Congênita do Zika Vírus. 

O assunto foi tema da pesquisa que desenvolveu durante os dois anos como mestranda. De acordo com ela, o projeto desenvolvido visa “contribuir para qualificar e expandir a integralidade do cuidado à saúde da pessoa com deficiência, fortalecendo a aproximação das interfaces entre a fisioterapia e a urologia para o diagnóstico e tratamento dos distúrbios urinários apresentados”. 

Clique abaixo para acessar resumos de todas as dissertações 2020 do Mestrado em Neuroengenharia, publicados no perfil do Instituto no Instagram, o @isdnarede.

 

 
 
 
 
 
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INDICADOR E RESULTADOS 

O Instituto Santos Dumont é uma Organização Social sem fins lucrativos financiada pelo Ministério da Educação e semestralmente apresenta ao Ministério relatório de resultados relacionados a 13 indicadores de desempenho envolvendo áreas como educação, produção científica e gestão com metas previstas no contrato com o MEC.

A Comissão de Acompanhamento e Avaliação do Contrato de Gestão do Ministério da Educação que vai analisar o documento reúne especialistas ligados a universidades e outros órgãos do Governo Federal qualificados na área de atuação das Organizações Sociais e tem, a partir da apresentação do Relatório Anual do ISD, cinco dias para avaliar e produzir o relatório de acompanhamento, em devolutiva aos resultados apresentados pelo Instituto. 

As expectativas para a avaliação anual do Instituto são positivas, segundo o diretor-administrativo do ISD, Jovan Gadioli. “Nós conseguimos, apesar da pandemia, ter êxito na maioria dos indicadores de desempenho, então a expectativa é positiva pois conseguimos obter bons resultados mesmo diante do cenário de pandemia. No recorte semestral existia pouca tendência de cumprimento de boa parte das metas e no segundo semestre conseguimos reverter esse cenário de forma bem sucedida”, avalia. 

A Comissão de Acompanhamento e Avaliação do Contrato de Gestão do Ministério da Educação é composta por Ângela Maria Santana Carvalho, presidente da comissão e especialista em tecnologia e inovação, Fábio César Braga, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Felipe Von Glehn, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Lúcia Christina Iochida, da Secretaria de Educação Superior do MEC, Renato Evangelista de Araújo, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Sylvia Helena Figueiredo, representante do Ministério da Economia. 

Assessoria de Comunicação
comunicacao@isd.org.br
(84) 99416-1880

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Em meio a pessoas com Covid-19 em dois hospitais públicos de Natal, a rotina da fisioterapeuta potiguar Valéria Azevedo se divide entre escolher o dispositivo adequado para oferecer oxigênio nos leitos, participar de procedimentos de intubação e extubação – ou seja, de inserção ou remoção de tubo ou sonda através do nariz ou boca de pacientes – preparar ventiladores artificiais e técnicas para melhorar a função respiratória de quem luta pela vida. Um trabalho, afirma, que é cheio de desafios.

“Nós, fisioterapeutas, fazemos parte do acompanhamento multiprofissional necessário para pacientes Covid, por ser uma doença com múltiplos sintomas e efeitos. Sou fisioterapeuta Intensivista e trabalho dando plantões. Não é nada fácil”, observa ela, que agora se prepara para mais um desafio na carreira: o início do doutorado.

Valéria é natural de Currais Novos, no Rio Grande do Norte, e é um dos rostos por trás de indicadores e metas do Instituto Santos Dumont (ISD) avaliados pelo Ministério da Educação (MEC) – e detalhados a partir desta segunda-feira (12) na série de reportagens #PorDentroDoISD.

O Relatório Anual 2020 do Instituto, que reúne os resultados alcançados em 13 indicadores de qualidade envolvendo áreas como educação, produção científica e gestão, será apresentado no dia 26 de abril à Comissão de Acompanhamento e Avaliação do Contrato de Gestão (CAA) do Ministério. Clique aqui para acessar o relatório completo. 

O MEC financia as atividades do ISD desde 2014 e à CAA cabe fiscalizar, acompanhar e avaliar a atuação do Instituto, de acordo com as metas e indicadores pactuados neste contrato.

Mestrado em Neuroengenharia

Valéria, citada no início da reportagem, ajuda a compor um dos indicadores relativos a 2020 que serão analisados: o “Índice de sucesso do mestrado”, que avalia o tempo de conclusão dos alunos no Programa de Pós-graduação em Neuroengenharia do Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra (IIN-ELS), do ISD – o único do Brasil aprovado pela Capes nesta área do conhecimento. Valéria terminou o curso em 23 meses. O prazo médio registrado pelos alunos foi de 24,9. 

Ela também retrata os múltiplos caminhos que profissionais formados mestres em Neuroengenharia pelo Instituto têm seguido no mercado.

Com relação ao Índice de sucesso do mestrado, dos 15 mestrandos do ISD com previsão de conclusão em 2020, 9 defenderam suas dissertações dentro do prazo regular do curso, de até dois anos. Em média, os alunos levaram 24,9 meses até o dia da defesa de suas dissertações, pois, em razão da pandemia, coletas de dados das pesquisas do mestrado foram interrompidas. 

Com esse resultado, o Instituto alcançou 70,6% da meta estabelecida para o ano. 

O coordenador de pesquisas e gerente do Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra, Edgard Morya, explica que a pandemia retardou a conclusão de alguns trabalhos e que isso acabou se refletindo no indicador em um momento, porém, de extrema necessidade. 

“Nós tivemos algumas alterações de prazo (nas defesas de dissertação) do mestrado, mas não com um impacto tão grande quando comparado a outras instituições. Tivemos que dar um pouco mais de tempo para os alunos terminarem, para não colocar em risco a saúde deles”, explicou ele durante apresentação dos resultados alcançados em 2020 ao Conselho de Administração do ISD, em 24 de fevereiro. O Conselho de Administração é o órgão de deliberação superior do Instituto e reúne representantes do MEC e também de outros Ministérios de governo e entidades de áreas como ciência, educação, saúde e indústria. Os integrantes precisam aprovar o relatório anual do ISD antes de ele ser submetido à Comissão de Acompanhamento e Avaliação do Contrato de Gestão do Ministério da Educação.

Instituto supera índice de aproveitamento de alunos egressos no mercado de trabalho

Outro indicador analisado por essa Comissão, o Índice de aproveitamento de egressos do mestrado em Neuroengenharia revela que em 2020 o ISD superou a meta nesse campo, com todos os alunos formados no Instituto ocupados no período em distintas áreas do mercado de trabalho. 

O Relatório Anual do Instituto mostra que os 19 mestres em Neuroengenharia formados em 2019 estavam em atividade no mercado em 2020. Destes, 15 (79%) atuavam na academia como docentes ou discentes; 3 (15,7%) estavam no mercado como consultores ou em outras atividades e 1 (5,3%) se tornou pesquisador.

Para Edgard Morya, o resultado é positivo não só para bater uma meta, mas pelo fato de o Instituto estar formando profissionais qualificados.  “Nós tivemos um resultado muito bom no indicador em 2020. Superamos a meta, mas a ideia não é focar só na meta. A ideia é focar no quanto o Instituto consegue fazer para que os alunos tenham algo positivo na carreira profissional, no que estamos auxiliando eles para evoluírem. Muitos alunos estão saindo daqui do Instituto e indo para outros países, para outras universidades de grande porte no Brasil, e/ou contribuindo com o mercado. Esse é um resultado bastante positivo”, disse, também durante apresentação dos resultados ao Conselho de Administração do ISD, em fevereiro.

FUTUROS DOUTORES

Levantamento realizado pela Secretaria Acadêmica do ISD, mostra que 14 mestres em Neuroengenharia formados pelo Instituto entre 2018 e 2020 foram aprovados em programas de doutorado dentro ou fora do Brasil no período compreendido entre janeiro de 2020 a março de 2021.

São mestres em Neuroengenharia que se espalham em instituições como a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Universidade de Stuttgart, na Alemanha, e Universidade Internacional da Flórida, nos Estados Unidos. Fisioterapia, Neurociências, Psicobiologia e Engenharia Elétrica são algumas das áreas em que esses alunos e alunas egressos do Mestrado estão seguindo na academia. 

“É muito interessante ver os alunos com os quais convivemos por dois anos conquistando espaço em outros lugares. Isso acaba sendo uma conquista nossa também e que revela não só a qualidade do Mestrado, mas a diversidade de áreas que um Neuroengenheiro pode seguir na carreira”, declarou o coordenador do Mestrado em Neuroengenharia e professor-pesquisador do IIN-ELS, Fabrício Brasil. 

Valéria, fisioterapeuta e neuroengenharia que reforça o enfrentamento à Covid-19 no Rio Grande do Norte, recebeu o título de mestre em 2020 e já no início de 2021 foi aprovada no doutorado em Fisioterapia da UFRN. Foi a aprovação mais recente das 14 registradas em programas de doutorado no Brasil e no exterior desde o ano passado. Nos relatórios que o ISD apresenta ao MEC, ela deverá compor o Índice de Aproveitamento de Egressos relativo a 2021, cujo desempenho será avaliado no próximo ano.

Para ela, a experiência no Mestrado em Neuroengenharia possibilitou uma troca de conhecimentos entre várias especialidades e foi fundamental para o trabalho que realiza hoje na linha de frente contra a Covid-19 e além desse campo.

Unindo teoria e prática 

“Na UTI, eu trabalho com uma equipe multiprofissional e minha experiência no mestrado contribuiu para eu melhorar minhas habilidades de comunicação e articulação com profissionais de diversas áreas. Pude aprender a integrar as teorias e práticas de saúde, além do avanço no conhecimento em novas tecnologias” descreve ela.

O que aprendeu no mestrado, acrescenta, também foi fundamental para a aprovação no doutorado. “Inclusive, uma das técnicas que vou utilizar no doutorado fez parte da minha experiência no Mestrado no ISD, o Eye-Tracking, que é basicamente uma técnica não-invasiva para coleta de dados relacionados à cognição e comportamento”, acrescenta.

Após a conclusão do Mestrado em Neuroengenharia, Valéria continua desenvolvendo uma pesquisa no ISD, contemplada com uma bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), onde estuda sequelas urológicas associadas
à Síndrome Congênita do Zika Vírus. 

O assunto foi tema da pesquisa que desenvolveu durante os dois anos como mestranda. De acordo com ela, o projeto desenvolvido visa “contribuir para qualificar e expandir a integralidade do cuidado à saúde da pessoa com deficiência, fortalecendo a aproximação das interfaces entre a fisioterapia e a urologia para o diagnóstico e tratamento dos distúrbios urinários apresentados”. 

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O Instituto Santos Dumont é uma Organização Social sem fins lucrativos financiada pelo Ministério da Educação e semestralmente apresenta ao Ministério relatório de resultados relacionados a 13 indicadores de desempenho envolvendo áreas como educação, produção científica e gestão com metas previstas no contrato com o MEC.

A Comissão de Acompanhamento e Avaliação do Contrato de Gestão do Ministério da Educação que vai analisar o documento reúne especialistas ligados a universidades e outros órgãos do Governo Federal qualificados na área de atuação das Organizações Sociais e tem, a partir da apresentação do Relatório Anual do ISD, cinco dias para avaliar e produzir o relatório de acompanhamento, em devolutiva aos resultados apresentados pelo Instituto. 

As expectativas para a avaliação anual do Instituto são positivas, segundo o diretor-administrativo do ISD, Jovan Gadioli. “Nós conseguimos, apesar da pandemia, ter êxito na maioria dos indicadores de desempenho, então a expectativa é positiva pois conseguimos obter bons resultados mesmo diante do cenário de pandemia. No recorte semestral existia pouca tendência de cumprimento de boa parte das metas e no segundo semestre conseguimos reverter esse cenário de forma bem sucedida”, avalia. 

A Comissão de Acompanhamento e Avaliação do Contrato de Gestão do Ministério da Educação é composta por Ângela Maria Santana Carvalho, presidente da comissão e especialista em tecnologia e inovação, Fábio César Braga, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Felipe Von Glehn, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Lúcia Christina Iochida, da Secretaria de Educação Superior do MEC, Renato Evangelista de Araújo, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Sylvia Helena Figueiredo, representante do Ministério da Economia. 

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