Delta variant increases risk of hospitalization, points out study analyzed by ISD

Posted in 31 de August de 2021

Um estudo divulgado no dia 27 de agosto no portal da revista médica internacional ‘The Lancet’, aponta que a variante delta do novo coronavírus pode duplicar o risco de internação em pessoas que ainda não tomaram nenhuma dose ou não concluíram o ciclo de imunização contra a covid-19. Números do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LAIS/UFRN), solicitados pelo Instituto Santos Dumont (ISD), apontam que aproximadamente 60,3 mil pessoas estão com o ciclo vacinal atrasado no Estado. Dessas, cerca de 20,5 mil são idosos com 60 anos ou mais de idade, um dos grupos de risco para a doença.

 

“A variante delta foi primeiro identificada na Índia, e a gente já sabe que ela tem uma chance de transmissão maior do que as outras variantes que vimos circulando no nosso país até então. A gente já sabe que ela passa duas vezes mais facilmente do que as outras variantes. Em estudo publicado três dias atrás na revista The Lancet, também se mostrou que a variante delta em pacientes não vacinados aumenta a chance de complicações por covid e do paciente precisar ser hospitalizado”, alerta a preceptora médica em Infectologia do ISD, Carolina Damásio.

 

Ela destaca, ainda, que as pessoas que não tomaram a dose única da vacina contra a covid-19 ou que não concluíram o ciclo vacinal com as duas doses, devem manter as regras sanitárias contra a doença e, de preferência, procurar uma Unidade Básica de Saúde ou os pontos de drive-thru disponibilizados pelos Municípios para concluir a imunização. “Para os pacientes que ainda não estão vacinados e que ainda não tomaram as duas doses completas, no caso das vacinas que são duas doses, a orientação é continuar com as medidas de prevenção. Elas são eficazes contra a variante delta. Então, usar máscara, manter o distanciamento e evitar aglomerações. Essas são as recomendações para todo mundo e, principalmente, para quem não tem as duas doses da vacina. Quem está com a vacina atrasada, deve correr para se vacinar. As vacinas são eficazes em prevenir internações e complicações por covid”, frisa Carolina Damásio. Em todo o Brasil, conforme dados do Ministério da Saúde, mais de 8,5 milhões de pessoas estão com o esquema de imunização atrasado. 

 

A infectologista, que além de atuar no Instituto Santos Dumont (ISD), trabalha em hospital de referência para o tratamento da covid-19 no Rio Grande do Norte, comenta que o risco de uma terceira onda da doença é real. Nos Estados Unidos, os Estados da Flórida e Texas concentram o maior número de casos da nova cepa. “Eu acho que essa possibilidade é bem real. Nos Estados Unidos, a maioria dos Estados tinham uma vacinação mais à frente do que a nossa, e agora estão sofrendo em muitos locais, e muitos Estados têm cidades com número maior de pacientes internados do que se teve em toda a pandemia. Isso é um alerta para corrermos com a vacinação e, ao mesmo tempo, não relaxarmos com as medidas de proteção”. 

 

Transmissão comunitária

 

No Rio Grande do Norte, a circulação da variante delta foi confirmada pelo Instituto de Medicina Tropical (IMT/UFRN). Pelo menos duas pessoas foram diagnosticadas com a nova cepa da covid-19. Ambas, sem histórico vacinal para a doença. Na semana passada, a Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS Natal) confirmou mais uma ocorrência da doença e constatou, com isso, que há transmissão comunitária da nova cepa. Isso ocorre quando não é mais possível identificar a origem/transmissão da infecção.

 

Conforme a SMS Natal, quando não é possível identificar a fonte de transmissão de uma doença, significa que o vírus está em circulação no ambiente. “Ou seja, já existe uma transmissão comunitária na capital”, afirma Juliana Araújo, diretora do Departamento de Vigilância em Saúde da SMS Natal. O apelo que a pasta municipal refaz é que as pessoas completem seu esquema vacinal e não se descuidem das medidas protetivas, como lavar as mãos, usar máscaras e evitar aglomerações. Em todo o Brasil, mais de 1.500 pessoas já foram infectadas pela variante delta do coronavírus. 

Text:  Ricardo Araújo / Ascom – ISD

Photograph: Ricardo Araújo / Ascom – ISD

Communication Office
comunicacao@isd.org.br
(84) 99416-1880

Santos Dumont Institute (ISD)

It is a Social Organization linked to the Ministry of Education (MEC) and includes the Edmond and Lily Safra International Institute of Neurosciences and the Anita Garibaldi Health Education and Research Center, both in Macaíba. ISD's mission is to promote education for life, forming citizens through integrated teaching, research and extension actions, in addition to contributing to a fairer and more humane transformation of Brazilian social reality.

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Um estudo divulgado no dia 27 de agosto no portal da revista médica internacional ‘The Lancet’, aponta que a variante delta do novo coronavírus pode duplicar o risco de internação em pessoas que ainda não tomaram nenhuma dose ou não concluíram o ciclo de imunização contra a covid-19. Números do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LAIS/UFRN), solicitados pelo Instituto Santos Dumont (ISD), apontam que aproximadamente 60,3 mil pessoas estão com o ciclo vacinal atrasado no Estado. Dessas, cerca de 20,5 mil são idosos com 60 anos ou mais de idade, um dos grupos de risco para a doença.

 

“A variante delta foi primeiro identificada na Índia, e a gente já sabe que ela tem uma chance de transmissão maior do que as outras variantes que vimos circulando no nosso país até então. A gente já sabe que ela passa duas vezes mais facilmente do que as outras variantes. Em estudo publicado três dias atrás na revista The Lancet, também se mostrou que a variante delta em pacientes não vacinados aumenta a chance de complicações por covid e do paciente precisar ser hospitalizado”, alerta a preceptora médica em Infectologia do ISD, Carolina Damásio.

 

Ela destaca, ainda, que as pessoas que não tomaram a dose única da vacina contra a covid-19 ou que não concluíram o ciclo vacinal com as duas doses, devem manter as regras sanitárias contra a doença e, de preferência, procurar uma Unidade Básica de Saúde ou os pontos de drive-thru disponibilizados pelos Municípios para concluir a imunização. “Para os pacientes que ainda não estão vacinados e que ainda não tomaram as duas doses completas, no caso das vacinas que são duas doses, a orientação é continuar com as medidas de prevenção. Elas são eficazes contra a variante delta. Então, usar máscara, manter o distanciamento e evitar aglomerações. Essas são as recomendações para todo mundo e, principalmente, para quem não tem as duas doses da vacina. Quem está com a vacina atrasada, deve correr para se vacinar. As vacinas são eficazes em prevenir internações e complicações por covid”, frisa Carolina Damásio. Em todo o Brasil, conforme dados do Ministério da Saúde, mais de 8,5 milhões de pessoas estão com o esquema de imunização atrasado. 

 

A infectologista, que além de atuar no Instituto Santos Dumont (ISD), trabalha em hospital de referência para o tratamento da covid-19 no Rio Grande do Norte, comenta que o risco de uma terceira onda da doença é real. Nos Estados Unidos, os Estados da Flórida e Texas concentram o maior número de casos da nova cepa. “Eu acho que essa possibilidade é bem real. Nos Estados Unidos, a maioria dos Estados tinham uma vacinação mais à frente do que a nossa, e agora estão sofrendo em muitos locais, e muitos Estados têm cidades com número maior de pacientes internados do que se teve em toda a pandemia. Isso é um alerta para corrermos com a vacinação e, ao mesmo tempo, não relaxarmos com as medidas de proteção”. 

 

Transmissão comunitária

 

No Rio Grande do Norte, a circulação da variante delta foi confirmada pelo Instituto de Medicina Tropical (IMT/UFRN). Pelo menos duas pessoas foram diagnosticadas com a nova cepa da covid-19. Ambas, sem histórico vacinal para a doença. Na semana passada, a Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS Natal) confirmou mais uma ocorrência da doença e constatou, com isso, que há transmissão comunitária da nova cepa. Isso ocorre quando não é mais possível identificar a origem/transmissão da infecção.

 

Conforme a SMS Natal, quando não é possível identificar a fonte de transmissão de uma doença, significa que o vírus está em circulação no ambiente. “Ou seja, já existe uma transmissão comunitária na capital”, afirma Juliana Araújo, diretora do Departamento de Vigilância em Saúde da SMS Natal. O apelo que a pasta municipal refaz é que as pessoas completem seu esquema vacinal e não se descuidem das medidas protetivas, como lavar as mãos, usar máscaras e evitar aglomerações. Em todo o Brasil, mais de 1.500 pessoas já foram infectadas pela variante delta do coronavírus. 

Text:  Ricardo Araújo / Ascom – ISD

Photograph: Ricardo Araújo / Ascom – ISD

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