With puppet theater, ISD professionals warn patients about the importance of breastfeeding

Posted in 4 de August de 2021

Na Semana Mundial do Aleitamento Materno 2021, médicos preceptores e alunos do Instituto Santos Dumont (ISD) montaram um mini-espetáculo com fantoches para alertar grávidas, puérperas e a comunidade em geral sobre a importância da amamentação. A peça foi encenada no início da tarde desta segunda-feira (2/08) na área de convivência do Centro de Educação e Pesquisa em Saúde Anita Garibaldi (Anita), em Macaíba, enquanto os pacientes eram aguardados para atendimento.

 

Médicos preceptores, uma assistente social e um estudante de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) que está fazendo estágio no Anita participaram da peça It is deram vida aos personagens Geninha, Fred, Clarice, Vovó Júlia e Rosy. Juntos, eles destacaram a necessidade do recém-nascido ser alimentado somente com o leite materno, que é a fonte mais rica de vitaminas e nutrientes até, no mínimo, os seis meses de vida.

 

“Não há nada que substitua o leite materno. Para os recém-nascidos, não é recomendado nada além do leite materno”, reforça o médico preceptor em Pediatria do ISD, Ruy Medeiros, que interpretou o personagem Fred. Infelizmente, a falta de informações sobre a importância do aleitamento materno é uma realidade comum em diversas famílias. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que apenas 38% das crianças no mundo se alimentam exclusivamente de leite materno nos seis primeiros meses de vida. A intenção é que até 2025 esse número chegue a pelo menos 50%, o que ainda é pouco.

 

Estudos apontam que o aleitamento materno pode reduzir em até 13% a taxa de mortalidade de crianças com menos de dois anos, sendo sugerido pela OMS e o Ministério da Saúde (MS) que o ato de amamentar seja realizada por dois anos ou mais e que o leite materno seja o alimento exclusivo na dieta do recém-nascido até o sexto mês de vida. A médica preceptora em Ginecologia e Obstetrícia do Instituto, Thaíse Lopes, chama atenção para o tema. “O leite materno é o melhor alimento, o mais completo. Mesmo com covid, a mãe que não apresentar sintomas graves deve amamentar”, frisa a especialista.

 

O estudante de Medicina Gabriel de Nadai, em estágio no Anita, destaca que a experiência de interpretar uma personagem no teatro de fantoches é importante para aproximar o profissional do paciente e da comunidade. “É um momento que nos aproxima das pessoas, através da linguagem popular do teatro de fantoches. A gente precisa falar de uma forma mais simples, mais próxima da realidade da comunidade.  Mas, nem sempre, coloca isso em prática”, ressalta.

 

Durante a peça também foi destacada a importância da doação do leite materno.  Atualmente, existe uma queda no número de doadoras, em cerca de 30%. O ideal para conseguir suprir a demanda do Estado, inclusive dos hospitais privados que também demandam os serviços, é de uma captação de 15 litros de leite por dia. Só a demanda interna da Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC), em Natal, gira em torno de 6 a 8 litros diários.

 

“O leite materno é muito importante para a criança até os dois anos de vida ou mais. Nos primeiros seis meses, o bebê que mama no peito não precisa de nenhum outro alimento, pois o leite materno é completo e tem tudo o que o bebê precisa, inclusive a água”, ressalta Renata Rocha, assistente social do ISD.

 

Para quem quer ser doadora

Para ser doadora, a mulher deve estar saudável (sem nenhum processo gripal), além de não ter doença infectocontagiosa, como HIV/Aids, sífilis e hepatites, nem ter tomado medicamento de uso contínuo, como psicotrópicos. Para a coleta do leite, deve-se primeiramente lavar as mãos com água e sabão e usar touca e máscara, então coleta-se o leite em um frasco esterilizado.

 

Qualquer quantidade de leite pode ajudar. Dependendo do peso do recém-nascido, 1 ml já é suficiente para nutri-lo a cada refeição. Vale ressaltar que o pote não precisa estar cheio para doar e fazer a diferença.

 

Como doar

Basta ligar para o telefone 84 3342.5800 e fazer o cadastro e agendamento. Serão disponibilizadas informações sobre os procedimentos de doação. A doadora receberá em casa um kit com os recipientes de vidro e tampa de plástico esterilizados.

Text:  Ricardo Araújo / Ascom – ISD

Photograph: Ricardo Araújo / Ascom – ISD

Communication Office
comunicacao@isd.org.br
(84) 99416-1880

Santos Dumont Institute (ISD)

It is a Social Organization linked to the Ministry of Education (MEC) and includes the Edmond and Lily Safra International Institute of Neurosciences and the Anita Garibaldi Health Education and Research Center, both in Macaíba. ISD's mission is to promote education for life, forming citizens through integrated teaching, research and extension actions, in addition to contributing to a fairer and more humane transformation of Brazilian social reality.

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Na Semana Mundial do Aleitamento Materno 2021, médicos preceptores e alunos do Instituto Santos Dumont (ISD) montaram um mini-espetáculo com fantoches para alertar grávidas, puérperas e a comunidade em geral sobre a importância da amamentação. A peça foi encenada no início da tarde desta segunda-feira (2/08) na área de convivência do Centro de Educação e Pesquisa em Saúde Anita Garibaldi (Anita), em Macaíba, enquanto os pacientes eram aguardados para atendimento.

 

Médicos preceptores, uma assistente social e um estudante de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) que está fazendo estágio no Anita participaram da peça It is deram vida aos personagens Geninha, Fred, Clarice, Vovó Júlia e Rosy. Juntos, eles destacaram a necessidade do recém-nascido ser alimentado somente com o leite materno, que é a fonte mais rica de vitaminas e nutrientes até, no mínimo, os seis meses de vida.

 

“Não há nada que substitua o leite materno. Para os recém-nascidos, não é recomendado nada além do leite materno”, reforça o médico preceptor em Pediatria do ISD, Ruy Medeiros, que interpretou o personagem Fred. Infelizmente, a falta de informações sobre a importância do aleitamento materno é uma realidade comum em diversas famílias. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que apenas 38% das crianças no mundo se alimentam exclusivamente de leite materno nos seis primeiros meses de vida. A intenção é que até 2025 esse número chegue a pelo menos 50%, o que ainda é pouco.

 

Estudos apontam que o aleitamento materno pode reduzir em até 13% a taxa de mortalidade de crianças com menos de dois anos, sendo sugerido pela OMS e o Ministério da Saúde (MS) que o ato de amamentar seja realizada por dois anos ou mais e que o leite materno seja o alimento exclusivo na dieta do recém-nascido até o sexto mês de vida. A médica preceptora em Ginecologia e Obstetrícia do Instituto, Thaíse Lopes, chama atenção para o tema. “O leite materno é o melhor alimento, o mais completo. Mesmo com covid, a mãe que não apresentar sintomas graves deve amamentar”, frisa a especialista.

 

O estudante de Medicina Gabriel de Nadai, em estágio no Anita, destaca que a experiência de interpretar uma personagem no teatro de fantoches é importante para aproximar o profissional do paciente e da comunidade. “É um momento que nos aproxima das pessoas, através da linguagem popular do teatro de fantoches. A gente precisa falar de uma forma mais simples, mais próxima da realidade da comunidade.  Mas, nem sempre, coloca isso em prática”, ressalta.

 

Durante a peça também foi destacada a importância da doação do leite materno.  Atualmente, existe uma queda no número de doadoras, em cerca de 30%. O ideal para conseguir suprir a demanda do Estado, inclusive dos hospitais privados que também demandam os serviços, é de uma captação de 15 litros de leite por dia. Só a demanda interna da Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC), em Natal, gira em torno de 6 a 8 litros diários.

 

“O leite materno é muito importante para a criança até os dois anos de vida ou mais. Nos primeiros seis meses, o bebê que mama no peito não precisa de nenhum outro alimento, pois o leite materno é completo e tem tudo o que o bebê precisa, inclusive a água”, ressalta Renata Rocha, assistente social do ISD.

 

Para quem quer ser doadora

Para ser doadora, a mulher deve estar saudável (sem nenhum processo gripal), além de não ter doença infectocontagiosa, como HIV/Aids, sífilis e hepatites, nem ter tomado medicamento de uso contínuo, como psicotrópicos. Para a coleta do leite, deve-se primeiramente lavar as mãos com água e sabão e usar touca e máscara, então coleta-se o leite em um frasco esterilizado.

 

Qualquer quantidade de leite pode ajudar. Dependendo do peso do recém-nascido, 1 ml já é suficiente para nutri-lo a cada refeição. Vale ressaltar que o pote não precisa estar cheio para doar e fazer a diferença.

 

Como doar

Basta ligar para o telefone 84 3342.5800 e fazer o cadastro e agendamento. Serão disponibilizadas informações sobre os procedimentos de doação. A doadora receberá em casa um kit com os recipientes de vidro e tampa de plástico esterilizados.

Text:  Ricardo Araújo / Ascom – ISD

Photograph: Ricardo Araújo / Ascom – ISD

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Santos Dumont Institute (ISD)

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