ISD forma primeiras especialistas do Brasil no cuidado integral à saúde da pessoa com deficiência

Publicado em 13 de novembro de 2020
Lilian Lisboa, gerente do Anita/ISD (à esquerda), e Reginaldo Freitas Júnior, diretor-geral do Instituto, com as primeiras especialistas formadas na Residência Multiprofissional no Cuidado à Saúde da Pessoa com Deficiência: Atenção à diversidade humana e no cuidado integral

O Instituto Santos Dumont (ISD), Organização Social do governo federal vinculada ao Ministério da Educação, formou oficialmente a primeira turma de especialistas do Brasil no cuidado integral à saúde da pessoa com deficiência, um momento definido pelo médico e diretor-geral do Instituto, Reginaldo Freitas Júnior, como “concretização de um sonho coletivo” que deve ser sinônimo de agradecimento ao Sistema Único de Saúde (SUS) e aos usuários – crianças, adolescentes, adultos e idosos – “sem os quais a Residência não seria possível”.

“É preciso reconhecer a importância do SUS e agradecer aos usuários que formaram vocês”, disse ele, visivelmente emocionado, na cerimônia de conclusão de curso realizada no Centro de Educação e Pesquisa em Saúde Anita Garibaldi (Anita), do Instituto. “Vocês aprenderam com os sentimentos, com os corpos e a dor dessas pessoas, as pessoas que formaram vocês especialistas. E eu não sei se todo mundo tem ciência disso, mas o nosso país está formando a primeira turma de residência multiprofissional no cuidado integral à saúde da pessoa com deficiência. Isso está acontecendo aqui no Brasil, no Rio Grande do Norte, aqui em Macaíba e a gente tem a graça de isso acontecer no ISD”, destacou Freitas Júnior.

Aprovada em 2017 pelo Ministério da Educação e considerada pioneira no país, a Residência Multiprofissional no Cuidado à Saúde da Pessoa com Deficiência especializou sete profissionais procedentes das áreas de fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia e serviço social, que tiveram o Anita/ISD como principal campo de estágio em dois anos de atividades. Outras duas turmas seguem ativas no curso e um novo edital de seleção é previsto para dezembro.

 

Reginaldo Freitas Júnior, diretor-geral do ISD, em discurso na formatura: “É preciso reconhecer a importância do SUS e agradecer aos usuários que formaram vocês”

“Novos caminhos para a diversidade”

Em discurso de homenagem às companheiras de turma – todas as formandas eram mulheres – a psicóloga e agora especialista Thatiane Rodrigues Praxedes disse que o dia 9 de abril de 2018, o primeiro da Residência, foi também “o primeiro passo da construção de novos caminhos para a diversidade” não só para elas, enquanto residentes, mas para todos os que fizeram parte do processo. 

As alunas homenagearam profissionais em funções que englobam desde a portaria e a copa do Anita, até a marcação de exames na recepção, a coordenação e a gerência, além de calouros, outros profissionais que atuam nas clínicas e preceptores, ou seja, os que desempenham o papel de professores e orientadores no curso. Thatiane disse que “vivenciar a residência foi uma oportunidade única de explorar a diversidade humana e os múltiplos olhares das diferentes áreas profissionais, para compreender a complexidade de cada indivíduo e sua singularidade”.

“Foram dois anos de imersão nessa jornada cheia de encantos e desafios e esse encontro (a cerimônia) celebra o grande passo que nós demos em um caminho de acolher a diversidade do ser humano”.

As famílias que atenderam ao longo da Residência também foram homenageadas na formatura  e representadas, na ocasião, pela dona de casa Soraia Maria de Jesus e o filho dela, Pedro Lucas, de 3 anos, também há 3 paciente do Anita. 

Soraia Maria de Jesus e o filho dela, Pedro Lucas, de 3 anos, também há 3 paciente do Anita, representaram, na solenidade, as famílias de pessoas com deficiência atendidas no Anita: “Acolhimento”

“Eu nunca imaginei chegar num lugar assim e ver o meu filho evoluindo”, disse a mãe e continuou, em discurso: “Hoje nós somos realizados. Temos profissionais excelentes, que cuidam com amor, que nos acolheram, enquanto mães, e acolheram nossos filhos”. 

Lilian Lisboa, gerente do Anita e escolhida paraninfa – a madrinha da turma – chamou as ex-alunas “agora de semeadoras”, e fez um pedido: “Nunca esqueçam que em qualquer terra sua semente é impregnada de sentido, afeto e respeito à diversidade”.

“A gente”, disse Lilian, precisa formar multiplicadores, para que tudo o que foi aprendido aqui seja plantado em cada cantinho onde vocês forem”.

A cerimônia de conclusão de curso foi apresentada pela analista da Secretaria Acadêmica do ISD, Camila Campos, e a fonoaudióloga residente Nancy Sotero, aluna da segunda turma do Programa. 

Também participaram do evento o diretor administrativo do ISD, Jovan Gadioli dos Santos, a coordenadora do Programa de Residência Multiprofissional no Cuidado à Saúde da Pessoa com Deficiência, Lorenna Santiago, a coordenadora de atividades de ensino do Anita, Samantha Maranhão, o coordenador do programa de mestrado do Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra, do ISD, Fabrício Brasil, o secretário adjunto da Secretaria de Saúde de Macaíba, Webert Benigno, e Laura Cristina de Carvalho Zaglout, representante do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF). Alunos e profissionais de diferentes áreas do Instituto acompanharam a solenidade presencialmente e por videoconferência.

Profissionais estudaram dimensões física, psicológica e social do cuidado à saúde da pessoa com deficiência

Da esquerda para a direita: Anderlayne, Aneilma, Cléa, Gleyca, Larissa, Talita e Thatiane, agora especialistas, dizem carregar a missão de promover igualdade, equidade e inclusão por onde forem

As sete primeiras especialistas formadas na Residência do ISD foram estimuladas, ao longo de dois anos de curso, a compreender as dimensões física, psicológica e social do cuidado à saúde da pessoa com deficiência.

Aspectos em torno da Doença de Parkinson, questões relacionadas à reabilitação infantil, realidade de meninas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e perfil de linguagem em uma comunidade quilombola são alguns dos assuntos abordados nos Trabalhos de Conclusão de Residência (TCRs).

Veja na galeria abaixo os resumos dos TCRs e outras imagens da formatura:

A coordenadora do Programa, Lorenna Santiago, acredita que a formação da turma pioneira significa a possibilidade de mais sementes de transformação social sendo plantadas.

“Ao pensarmos na formação dos nossos residentes, consideramos que além do aprendizado de habilidades técnicas, é necessário que desenvolvam habilidades relacionais, como empatia e capacidade de comunicação assertiva e consigam olhar para o usuário de forma ampliada às dimensões citadas. Esses novos profissionais têm potencial de sensibilizar outras pessoas para as necessidades das pessoas com deficiência e colaborar para a transformação social através do cuidado”, disse.

Os residentes têm como principal campo de atuação o Centro Especializado em Reabilitação III do Centro de Educação e Pesquisa em Saúde Anita Garibaldi, que atende a toda a Região Metropolitana de Natal/RN. É o primeiro CER do Nordeste com atuação integrada a um sistema de pesquisa e inovação, por meio de trabalho conjunto com o Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra, também do ISD.

O CER-III do Anita é referência no SUS e atende pessoas com Epilepsia Refratária; Parkinson; Transtorno do Espectro Autista (TEA); Lesão Medular; Microcefalia; Deficiência Auditiva; Prematuridade e Bexiga Neurogênica. A assistência é atrelada ao ensino, à pesquisa e à extensão, com formação de profissionais da saúde focados na atenção integral e humanizada à população, em um modelo centrado na família – participando ativamente do processo de cuidado do paciente – e em projetos de educação em saúde que levam informações à sociedade como estímulo à inclusão de todos.

A Residência foi idealizada porque víamos a necessidade de proporcionar uma formação interativa, que colocasse os alunos para trabalhar em conjunto e os encorajasse a ver um paciente em sua integralidade. Que colocasse no mercado pessoas especializadas no cuidado com a pessoa com deficiência, um público que é significativo no estado (do Rio Grande do Norte) e existia essa lacuna”, diz Lilian Lisboa, gerente do Anita.

Segundo o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2010), ao menos 45,6 milhões de pessoas no Brasil, ou 23,9% da população, declaravam ter pelo menos uma deficiência (visual, auditiva, motora e mental) até o ano 2010. Entre os estados, o Rio Grande do Norte e a Paraíba tinham a maior proporção: 27,8%, cada.

“É uma população vasta que precisa ser atendida e que precisa ser compreendida em diversas dimensões, por isso a formação de profissionais capacitados na área é um marco. Hoje a gente está colocando essas pessoas no mercado”, afirma Lilian.

Após a titulação da primeira turma, outras duas seguem em formação no Instituto, além disso, a previsão é de fortalecimento do Programa de Residência com a entrada de novos cursos como Enfermagem, Farmácia e Terapia Ocupacional, já autorizados pelo Ministério da Educação – que serão incluídos em editais futuros de acordo com o surgimento de bolsas para essas vagas. 

Maria Aneilma Ribeiro, fisioterapeuta e especialista formada na Residência, sintetizou, na cerimônia, a missão que ela e as companheiras de turma carregam “de promover igualdade, equidade e inclusão por onde forem”. Em meio a vários agradecimentos, incluiu Soraya e “Pedrinho”, que participaram da cerimônia. “Muito obrigada por representarem as pessoas com deficiência, que nos permitiram crescer em conhecimento e humanidade através de vocês”.

Veja abaixo galeria de fotos da formatura:

Texto:  Renata Moura – Jornalista – e Kamila Tuenia – Estudante de Jornalismo / Ascom – ISD

Fotos: Renata Moura/ Ascom – ISD

Assessoria de Comunicação
comunicacao@isd.org.br
(84) 99416-1880

Instituto Santos Dumont (ISD)

É uma Organização Social vinculada ao Ministério da Educação (MEC) e engloba o Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra e o Centro de Educação e Pesquisa em Saúde Anita Garibaldi, ambos em Macaíba. A missão do ISD é promover educação para a vida, formando cidadãos por meio de ações integradas de ensino, pesquisa e extensão, além de contribuir para a transformação mais justa e humana da realidade social brasileira.

Assessoria de Comunicação
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O Instituto Santos Dumont (ISD), Organização Social do governo federal vinculada ao Ministério da Educação, formou oficialmente a primeira turma de especialistas do Brasil no cuidado integral à saúde da pessoa com deficiência, um momento definido pelo médico e diretor-geral do Instituto, Reginaldo Freitas Júnior, como “concretização de um sonho coletivo” que deve ser sinônimo de agradecimento ao Sistema Único de Saúde (SUS) e aos usuários – crianças, adolescentes, adultos e idosos – “sem os quais a Residência não seria possível”.

“É preciso reconhecer a importância do SUS e agradecer aos usuários que formaram vocês”, disse ele, visivelmente emocionado, na cerimônia de conclusão de curso realizada no Centro de Educação e Pesquisa em Saúde Anita Garibaldi (Anita), do Instituto. “Vocês aprenderam com os sentimentos, com os corpos e a dor dessas pessoas, as pessoas que formaram vocês especialistas. E eu não sei se todo mundo tem ciência disso, mas o nosso país está formando a primeira turma de residência multiprofissional no cuidado integral à saúde da pessoa com deficiência. Isso está acontecendo aqui no Brasil, no Rio Grande do Norte, aqui em Macaíba e a gente tem a graça de isso acontecer no ISD”, destacou Freitas Júnior.

Aprovada em 2017 pelo Ministério da Educação e considerada pioneira no país, a Residência Multiprofissional no Cuidado à Saúde da Pessoa com Deficiência especializou sete profissionais procedentes das áreas de fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia e serviço social, que tiveram o Anita/ISD como principal campo de estágio em dois anos de atividades. Outras duas turmas seguem ativas no curso e um novo edital de seleção é previsto para dezembro.

 

Reginaldo Freitas Júnior, diretor-geral do ISD, em discurso na formatura: “É preciso reconhecer a importância do SUS e agradecer aos usuários que formaram vocês”

“Novos caminhos para a diversidade”

Em discurso de homenagem às companheiras de turma – todas as formandas eram mulheres – a psicóloga e agora especialista Thatiane Rodrigues Praxedes disse que o dia 9 de abril de 2018, o primeiro da Residência, foi também “o primeiro passo da construção de novos caminhos para a diversidade” não só para elas, enquanto residentes, mas para todos os que fizeram parte do processo. 

As alunas homenagearam profissionais em funções que englobam desde a portaria e a copa do Anita, até a marcação de exames na recepção, a coordenação e a gerência, além de calouros, outros profissionais que atuam nas clínicas e preceptores, ou seja, os que desempenham o papel de professores e orientadores no curso. Thatiane disse que “vivenciar a residência foi uma oportunidade única de explorar a diversidade humana e os múltiplos olhares das diferentes áreas profissionais, para compreender a complexidade de cada indivíduo e sua singularidade”.

“Foram dois anos de imersão nessa jornada cheia de encantos e desafios e esse encontro (a cerimônia) celebra o grande passo que nós demos em um caminho de acolher a diversidade do ser humano”.

As famílias que atenderam ao longo da Residência também foram homenageadas na formatura  e representadas, na ocasião, pela dona de casa Soraia Maria de Jesus e o filho dela, Pedro Lucas, de 3 anos, também há 3 paciente do Anita. 

Soraia Maria de Jesus e o filho dela, Pedro Lucas, de 3 anos, também há 3 paciente do Anita, representaram, na solenidade, as famílias de pessoas com deficiência atendidas no Anita: “Acolhimento”

“Eu nunca imaginei chegar num lugar assim e ver o meu filho evoluindo”, disse a mãe e continuou, em discurso: “Hoje nós somos realizados. Temos profissionais excelentes, que cuidam com amor, que nos acolheram, enquanto mães, e acolheram nossos filhos”. 

Lilian Lisboa, gerente do Anita e escolhida paraninfa – a madrinha da turma – chamou as ex-alunas “agora de semeadoras”, e fez um pedido: “Nunca esqueçam que em qualquer terra sua semente é impregnada de sentido, afeto e respeito à diversidade”.

“A gente”, disse Lilian, precisa formar multiplicadores, para que tudo o que foi aprendido aqui seja plantado em cada cantinho onde vocês forem”.

A cerimônia de conclusão de curso foi apresentada pela analista da Secretaria Acadêmica do ISD, Camila Campos, e a fonoaudióloga residente Nancy Sotero, aluna da segunda turma do Programa. 

Também participaram do evento o diretor administrativo do ISD, Jovan Gadioli dos Santos, a coordenadora do Programa de Residência Multiprofissional no Cuidado à Saúde da Pessoa com Deficiência, Lorenna Santiago, a coordenadora de atividades de ensino do Anita, Samantha Maranhão, o coordenador do programa de mestrado do Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra, do ISD, Fabrício Brasil, o secretário adjunto da Secretaria de Saúde de Macaíba, Webert Benigno, e Laura Cristina de Carvalho Zaglout, representante do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF). Alunos e profissionais de diferentes áreas do Instituto acompanharam a solenidade presencialmente e por videoconferência.

Profissionais estudaram dimensões física, psicológica e social do cuidado à saúde da pessoa com deficiência

Da esquerda para a direita: Anderlayne, Aneilma, Cléa, Gleyca, Larissa, Talita e Thatiane, agora especialistas, dizem carregar a missão de promover igualdade, equidade e inclusão por onde forem

As sete primeiras especialistas formadas na Residência do ISD foram estimuladas, ao longo de dois anos de curso, a compreender as dimensões física, psicológica e social do cuidado à saúde da pessoa com deficiência.

Aspectos em torno da Doença de Parkinson, questões relacionadas à reabilitação infantil, realidade de meninas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e perfil de linguagem em uma comunidade quilombola são alguns dos assuntos abordados nos Trabalhos de Conclusão de Residência (TCRs).

Veja na galeria abaixo os resumos dos TCRs e outras imagens da formatura:

A coordenadora do Programa, Lorenna Santiago, acredita que a formação da turma pioneira significa a possibilidade de mais sementes de transformação social sendo plantadas.

“Ao pensarmos na formação dos nossos residentes, consideramos que além do aprendizado de habilidades técnicas, é necessário que desenvolvam habilidades relacionais, como empatia e capacidade de comunicação assertiva e consigam olhar para o usuário de forma ampliada às dimensões citadas. Esses novos profissionais têm potencial de sensibilizar outras pessoas para as necessidades das pessoas com deficiência e colaborar para a transformação social através do cuidado”, disse.

Os residentes têm como principal campo de atuação o Centro Especializado em Reabilitação III do Centro de Educação e Pesquisa em Saúde Anita Garibaldi, que atende a toda a Região Metropolitana de Natal/RN. É o primeiro CER do Nordeste com atuação integrada a um sistema de pesquisa e inovação, por meio de trabalho conjunto com o Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra, também do ISD.

O CER-III do Anita é referência no SUS e atende pessoas com Epilepsia Refratária; Parkinson; Transtorno do Espectro Autista (TEA); Lesão Medular; Microcefalia; Deficiência Auditiva; Prematuridade e Bexiga Neurogênica. A assistência é atrelada ao ensino, à pesquisa e à extensão, com formação de profissionais da saúde focados na atenção integral e humanizada à população, em um modelo centrado na família – participando ativamente do processo de cuidado do paciente – e em projetos de educação em saúde que levam informações à sociedade como estímulo à inclusão de todos.

A Residência foi idealizada porque víamos a necessidade de proporcionar uma formação interativa, que colocasse os alunos para trabalhar em conjunto e os encorajasse a ver um paciente em sua integralidade. Que colocasse no mercado pessoas especializadas no cuidado com a pessoa com deficiência, um público que é significativo no estado (do Rio Grande do Norte) e existia essa lacuna”, diz Lilian Lisboa, gerente do Anita.

Segundo o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2010), ao menos 45,6 milhões de pessoas no Brasil, ou 23,9% da população, declaravam ter pelo menos uma deficiência (visual, auditiva, motora e mental) até o ano 2010. Entre os estados, o Rio Grande do Norte e a Paraíba tinham a maior proporção: 27,8%, cada.

“É uma população vasta que precisa ser atendida e que precisa ser compreendida em diversas dimensões, por isso a formação de profissionais capacitados na área é um marco. Hoje a gente está colocando essas pessoas no mercado”, afirma Lilian.

Após a titulação da primeira turma, outras duas seguem em formação no Instituto, além disso, a previsão é de fortalecimento do Programa de Residência com a entrada de novos cursos como Enfermagem, Farmácia e Terapia Ocupacional, já autorizados pelo Ministério da Educação – que serão incluídos em editais futuros de acordo com o surgimento de bolsas para essas vagas. 

Maria Aneilma Ribeiro, fisioterapeuta e especialista formada na Residência, sintetizou, na cerimônia, a missão que ela e as companheiras de turma carregam “de promover igualdade, equidade e inclusão por onde forem”. Em meio a vários agradecimentos, incluiu Soraya e “Pedrinho”, que participaram da cerimônia. “Muito obrigada por representarem as pessoas com deficiência, que nos permitiram crescer em conhecimento e humanidade através de vocês”.

Veja abaixo galeria de fotos da formatura:

Texto:  Renata Moura – Jornalista – e Kamila Tuenia – Estudante de Jornalismo / Ascom – ISD

Fotos: Renata Moura/ Ascom – ISD

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Instituto Santos Dumont (ISD)

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