A neuroengenheira Maria Eduarda Franklin, de 23 anos, fundadora da startup de soluções em saúde DBrazil, foi uma das 200 selecionadas para a segunda fase do Programa Startup Nordeste da Paraíba. Maria Eduarda, que também é engenheira biomédica pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), fundou a empresa em dezembro de 2021, com o objetivo de criar um espaço onde “jovens cientistas poderiam se voltar para o desenvolvimento de soluções que cheguem a quem mais precisa”.
O projeto aprovado tem o objetivo de desenvolver um aparelho amplificador sonoro individual, para melhorar a qualidade da captação e entrega do som a pessoas com algum grau de deficiência auditiva.
Essa não é a primeira vez que a empresa é aprovada em um edital de aceleração. Além do Startup Nordeste, a DBrazil também foi selecionada no edital da InovAtiva, um hub que visa impulsionar o empreendedorismo inovador brasileiro, onde conquistou uma das 10 melhores posições dentre as empresas inovadoras no ramo da saúde; e pelo Catalisa, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), onde ficou entre os 25 melhores projetos do Brasil.
“Fico extremamente inquieta quando vejo o esforço de uma pesquisa terminando em um artigo. O produto que a gente desenvolve muitas vezes não chega a quem mais precisa deles. O que estamos buscando é criar um produto de qualidade para quem precisa consumir”, afirma Maria Eduarda.
Atualmente, a DBrazil conta com um time de 11 jovens cientistas, além dos 4 fundadores da empresa. São pesquisadores das áreas de tecnologia da informação, engenharia e design, voltados para desenvolver os produtos e soluções pensadas pela empresa. “A gente está trazendo cientistas para o mercado. Nosso time é formado por jovens cientistas, então estamos fazendo pesquisa o tempo todo, mas voltada para o produto”, completa.