O que você tem a ver com Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), feminicídios, educação para uma sociedade antirracista, direitos humanos, movimento LGBTQIA+, capacitismo, redução das desigualdades, empoderamento de mulheres e meninas na ciência ou, por exemplo, a escola da comunidade?
Essas e outras questões serão abordadas até julho em aulas de “Educação para a cidadania global”, do Instituto Santos Dumont (ISD) – disciplina de pós-graduação que o Instituto oferece desde 2018 e que recebeu a 1ª turma de 2021 nesta segunda-feira, 14 de abril.
A disciplina reúne 19 alunos da Residência Multiprofissional no Cuidado à Saúde da Pessoa com Deficiência e do Mestrado em Neuroengenharia do ISD, incluindo profissionais de psicologia, serviço social, fonoaudiologia, fisioterapia, biomedicina e engenharia biomédica.

Disciplina reúne alunos da Residência Multiprofissional no Cuidado à Saúde da Pessoa com Deficiência e do Mestrado em Neuroengenharia do ISD
PENSAR GLOBALMENTE E AGIR LOCALMENTE
“Se eu fosse resumir o que a gente pretende compartilhar ao longo do semestre eu diria que é pensar globalmente e agir localmente. Essa máxima não é minha. É do sociólogo Ulrich Beck e é esse entendimento de que eu pertenço a algo maior do que o que está ao redor do meu umbigo, de que eu estou conectado com esse algo maior, de que eu tenho para com esse algo maior direitos e deveres e de que isso tem a ver com o fato de eu respeitar a minha humanidade”, disse o professor-pesquisador e diretor-geral do ISD, Reginaldo Freitas Júnior, à frente da disciplina.
A educação para cidadania global, frisa ele, é uma estratégia da ONU e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) considerada prioridade para a educação neste século.
DESAFIOS
Nessa perspectiva, a turma já recebeu dois desafios do semestre: O Alô comunidade, em que terão que traduzir projetos de pesquisa do ISD em linguagem acessível a todos – apresentando a essência dos projetos em vídeo, infográfico ou texto, por exemplo, de modo que sejam entendidos por qualquer pessoa. A outra missão é identificar necessidades e propor soluções para a Escola Santa Luzia, em Capoeiras – a maior comunidade Quilombola do RN, que sofre com problemas de estrutura e outras carências que podem ser supridas com propostas que integrem, claro, o olhar da comunidade.
Curiosos para ver os resultados?
Acompanhem aqui e nas redes sociais do Instituto, nas páginas @isdnarede.